Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), metade da população geral apresenta cefaleia durante um determinado ano e mais de 90% refere história de cefaleia durante a vida. No Brasil, 72% das pessoas sofrem com dores de cabeça e 15% sofrem enxaquecas, o que gera em mais de R$ 2 bilhões em gasto com analgésicos por mês.
Problemas de enxaqueca podem coexistir com disfunção do ouvido interno. A enxaqueca é uma síndrome. Um conjunto de sinais e sintomas que incluem a cefaleia e o termo atual para enxaqueca é migrânea. Existem tipos diferentes de migrânea.
A migrânea vestibular acomete o labirinto (ouvido interno) e as vias neurais relacionadas com a audição e o equilíbrio do corpo.
Pacientes com migrânea vestibular queixam-se de tontura, vertigem, sensibilidade ao movimento, sensação de ouvido entupido, zumbido, hipersensibilidade a sons e à luz, náusea com ou sem cefaleia no momento da crise.
O indivíduo acometido e sem tratamento tem limitações e repercussões na sua vida pessoal, familiar, social e laboral, recomenda-se sempre procurar especialistas neurologista e otoneurologista para, em conjunto, realizar o diagnóstico e o tratamento correto, tanto das crises como o tratamento preventivo com medicamentos e orientações de hábitos de vida que impeçam a ocorrência das crises de migrânea.
Rita Guimarães CRM PR 9009 - RQE 3040 
Otorrinolaringologista
Otoneurologista

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