Isolamento pode ser consequência da perda de audição

De acordo com a otorrinolaringologista e otoneurologista Rita de Cássia Cassou Guimarães, apenas os sons que atingem até 85 decibéis (dB) são considerados toleráveis. Se este limite for ultrapassado – conforme o tempo de exposição e a intensidade sonora – pode haver comprometimento nas estruturas auditivas. “A perda auditiva prejudica não apenas a parte física, mas também afeta aspectos psicossociais. O paciente fica constrangido por não conseguir se comunicar normalmente e acaba se isolando. Afastado socialmente e sem a atenção adequada da família e dos amigos, o indivíduo se sente solitário e na maioria das vezes o quadro evolui para um estado depressivo”, observa.

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