GIPZ se reúne em junho para esclarecer a relação entre zumbido, intolerância a sons e a perda auditiva
A palestra de uma hora de duração será
ministrada pela fonoaudióloga Izabella
Pedriali de Macedo
Na primeira sexta-feira de junho, dia sete,
acontece a já conhecida reunião de do Grupo de Informação a Pessoas com Zumbido
(GIPZ), em Curitiba. Formado pelos especialistas Rita de Cássia Cassou
Guimarães, médica otorrinolaringologista e ortoneurologista, Izabella Pedriali
de Macedo, fonoaudióloga, Vivian Pasqualin, fisioterapeuta, Daniela Matheus,
psicóloga e Gerson Kohler, ortodontista, as reuniões, realizadas sempre nas
primeiras sextas-feiras do mês – de março a dezembro - têm como objetivo
esclarecer, explicar e tirar todas as dúvidas possíveis quando o assunto é o
zumbido.
No encontro de junho, a palestrante em
questão será a fonoaudióloga Izabella Pedriali de Macedo, que trabalhará mais a
fundo o tema “Zumbido x Intolerância a sons x Perda auditiva”. Segundo a
especialista, os pacientes precisam entender que a audição é um dos sentidos mais sensíveis do
organismo, e que qualquer alteração
sonora pode alterar a percepção
do som, seja para mais ou para menos. “Algumas
pessoas possuem alterações na percepção do som e não suportam ouvir
determinados ruídos mesmo em níveis considerados fracos, devido ao excesso de
sensibilidade auditiva,” explica.
Além
da intolerância aos sons, outro sintoma que pode significar o início da perda
auditiva é o zumbido, que na maioria dos casos se manifesta como um sintoma
leve, mas que em alguns pacientes pode afetar seriamente a qualidade de vida do
indivíduo se não tratado corretamente. Para ajudar nessa situação, a
equipe interdisciplinar do GIPZ oferece informações científicas e atualizadas,
de fácil compreensão para manter os pacientes cientes da sua situação e capazes
de enfrentar o zumbido. Segundo de Rita de Cássia Cassou Guimarães,
otorrinolaringologista, ortoneurologista
e coordenadora do GIPZ, o zumbido pode ser consideravelmente
melhorado e em determinados casos até eliminado com o tratamento adequado, - e
é perfeitamente possível obter uma boa qualidade de vida seguindo as
orientações do GIPZ.
As reuniões do GIPZ
A
primeira hora dos encontros é destinada a palestra ministrada por um dos
especialistas. A segunda hora é dedicada ao esclarecimento de dúvidas dos
presentes e a troca de experiências entre os pacientes. "Não fazemos
consultas e nem vemos exames. Nosso objetivo é dar direcionamentos e esclarecimentos
sobre o zumbido", enfatiza Rita.
Rita
destaca que o conhecimento é fundamental para aumentar a qualidade de vida dos
pacientes com zumbido. “Com as informações necessárias, eles percebem que o
ruído é um sintoma que tem tratamento e não oferece riscos à saúde. Descobrem
que ele não causa surdez, não afeta problemas psicológicos e nem desencadeia
qualquer enfermidade. Assim como a febre, o zumbido indica que algo está errado
no organismo e é este agente que devemos eliminar”, conclui a coordenadora.
As reuniões acontecem todos os meses na
primeira sexta-feira do mês (nesse caso, dia sete de junho), no 5º andar do
Anexo B do Hospital de Clínicas da UFPR, em Curitiba. Os encontros têm início
as 14 horas e a entrada é franca.O telefone de contato para participar das
reuniões e tirar demais dúvidas é o (41) 3225-1665.
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