O zumbido, suas particularidades e suas formas de tratamento

O GIPZ de outubro contou com a palestra da coordenadora do grupo, Dra. Rita Guimarães, e tratou desse delicado assunto.

Sexta feira passada, dia seis quatro de outubro, aconteceu a já conhecida reunião do Grupo de Informação a Pessoas com Zumbido (GIPZ), em Curitiba. O Grupo, que é formado pela médica otorrinolaringologista e ortoneurologista Rita de Cássia Cassou Guimarães, pela fonoaudióloga Izabella Pedriali de Macedo, pela fisioterapeuta Vivian Pasqualin, pela psicóloga Daniela Matheus e pelo ortodontista Gerson Kohler, nesse mês, abordou o assunto “Noções sobre os vários tratamentos para o zumbido”, e a palestrante do encontro foi a especialista no assunto, Dra. Rita Guimarães.

Para começar a palestra, a Dra. Rita explicou que o zumbido é um sintoma, e não uma doença. “Sendo assim, o princípio do tratamento é diagnosticar a causa, ou as causas do zumbido” exalta a especialista. E, por mais que existam cerca de 200 causas possíveis para o surgimento do zumbido, 85% dos pacientes que sofrem com esse mal têm pelo menos alguma doença no ouvido, e elas variam desde problemas auditivos até otites, otosclerose, tumores, perfuração no tímpano, doenças no labirinto e até catarro, que pode bloquear o canal – por isso, o primeiro médico que deve ser procurado pelo paciente é o otorrinolaringologista.

Para o tratamento do zumbido é necessário cuidar e reverter condições gerais do organismo que não estão sob controle, como a pressão alta e a diabetes, por exemplo, que, quando fogem dos padrões, podem ser responsáveis pelo zumbido do paciente.


Assim como o zumbido muda de pessoa para pessoa, o seu tratamento também é específico em cada caso. “Cada paciente tem um tratamento diferente. Ele pode variar desde o uso de medicamentos, que tem uma porcentagem de melhora entre 50% e 60% dos pacientes, cirurgias – como, por exemplo, para corrigir alguma perfuração no tímpano, - reabilitação auditiva com aparelhos auditivos e terapia sonora”, explicou Rita.


Além disso, a médica explicou que existem condições de cada paciente que podem influenciar no grau do zumbido, que podem variar de acordo com seus hábitos ou vícios, como fumar e a ingestão de bebidas alcoólicas, por exemplo, distúrbios hormonais, vasculares, metabólicos e até alimentares. “Existem casos em que a cafeína e a teína, presente no chá mate e no chimarrão, podem piorar ou fazer surgir o quadro de zumbido no paciente”, observa Rita.


As reuniões acontecem todos os meses na primeira sexta-feira do mês, no 5º andar do Anexo B do Hospital de Clínicas da UFPR, em Curitiba. Os encontros têm início às 14 horas e a entrada é franca.


O próximo encontro acontecerá no dia 1° de novembro, terá como tema “Terapia sonora para o zumbido” e a palestra vai ser ministrada pela coordenadora do grupo, Dra. Rita Guimarães.


O telefone de contato para participar das reuniões e tirar demais dúvidas é o (41) 3225-1665.

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