Outra relação importantíssima para tratarmos, é a percepção do zumbido e os distúrbios de sono. Um idoso que apresenta quadros de zumbido persistente tem dificuldade de iniciar e manter o sono, de modo que geralmente desperte antes da hora desejada e, por isso, passa grande parte do dia sonolento.
Esses problemas associados ao sono estão presentes em até 60% dos pacientes idosos. É uma via de mão dupla: zumbido incomoda para iniciar o sono e os barulhos, mesmo que baixos durante a noite, facilitam perceber o zumbido e dificultam voltar a dormir.
De fato, zumbido e sono não reparador repercutem significativamente nas atividades diárias e no estado emocional da pessoa idosa. É relevante que familiares e cuidadores dos idosos prestem atenção sobre a necessidade do comparecimento a um médico otorrinolaringologista.
No tratamento, o especialista pode incluir ajuste de medicações, cuidados com o sono, abordagem da depressão e de suma importância a reabilitação da perda auditiva que junto com o zumbido contribuem para distúrbios cognitivos incluindo a demência.
Dra. Rita Guimarães
CRM PR 9009 - RQE 3040
Otorrinolaringologista
Otoneurologista
Hospital de Clínicas UFPR
Centro de Zumbido Curitiba
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