360 milhões de pessoas vivem com problemas auditivos




Perda de audição em qualquer fase da vida causa prejuízos a economia global



Segundo estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 5% da população mundial vive com deficiência auditiva incapacitante. Essa perda não causa problemas às pessoas que a contraem, mas também à economia como um tudo. O custo anual da perda auditiva não tratada está na faixa dos 750 a 790 bilhões de dólares por ano em escala global. Isso ocorre devido à perda de produtividade graças ao desemprego e também à aposentadoria prematura, nos adultos. Ou também ao investimento social às crianças com perda auditiva não tratada.

No dia 3 de março comemora-se o Dia Mundial da Audição, bem tão precioso que temos. Por isso a prevenção e o tratamento são tão importantes desde muito cedo. Segundo a otorrinolaringologista, otoneurologista, mestre em clínica cirúrgica pela UFPR e coordenadora do Grupo de Informação a Pessoas com Zumbido (GIPZ - Curitiba), Dra. Rita Guimarães considera a perda auditiva como matéria relevante, onde as autoridades devem promover estratégias para facilitar o acesso aos cuidados com a audição, principalmente às pessoas mais pobres. “A OMS recomenda isso, devemos promover o debate, abordando a prevenção, a busca, bem como a intervenção precoce da perda auditiva”, relatou a especialista.

Os indivíduos devem tomar certos cuidados básicos para prevenir problemas auditivos. Hábitos como evitar exposição a ruídos por longo tempo, evitar ficar próximo às caixas sonoras em shows ou festivais, tratar as doenças gripais e demais doenças que podem causar perda auditiva, como diabete e hipertensão. Além de ter cuidado ao ouvir música, principalmente nos fones de ouvido - quando ouvir som mp3, busque manter um volume agradável. E rotineiramente dirija-se ao  otorrinolaringologista e faça audiometria anualmente. Rita Guimarães é especialista no assunto e trata problemas auditivos em sua clínica particular, na qual realiza consultas médicas especializadas com ênfase aos problemas de ouvido, incluindo doenças labirínticas, surdez, tonturas, desequilíbrio corporal, quedas e zumbido.

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