A exposição do choque acústico é curta de não mais que alguns segundos. Apesar dos problemas que causa, não resulta necessariamente em perda de audição.
No momento do choque, os músculos da orelha média se contraem quando há exposição a um som mais forte que pode lesar as células auditivas da orelha interna. Eles protegem nossa audição de ruídos nocivos.
Os mecanismos envolvem o músculo tensor do tímpano, hiperexcitabilidade de vias auditivas centrais e estado de ansiedade.
De imediato, ocorre uma reação de sobressalto severa com a contração muscular da cabeça e pescoço, desconforto, dor lancinante na orelha que pode irradiar para face, mandíbula, pescoço e braço, zumbido, sensibilidade a sons.
Ademais aos sintomas imediatos, o choque acústico pode ainda trazer problemas crônicos. Esses sintomas resultam de uma alça que envolve o dano dos músculos da orelha média, processos inflamatórios periféricos, ativação e sensibilização do nervo trigêmeo, do sistema nervoso autônomo e de reforço do sistema nervoso central.
Sintomas dentro da orelha:
Zumbido, dor de ouvido, zumbido no ouvido, tímpano vermelho
Sintomas fora da orelha:
Congestão nasal, dor no pescoço e na região temporal (lateral) da cabeça.
Sintomas secundários:
Dor de cabeça, fadiga, ansiedade, sensação de desequilíbrio.
Após aproximadamente 3 semanas do choque acústico, se não houver diagnóstico e tratamento, pode ocorrer os sintomas terciários, que são:
Sensibilidade a sons, sintomas psicológicos, hiper vigilância auditiva, diminuição do limiar do reflexo de sobressalto;
Ansiedade, depressão, medo de retomar o uso do telefone, sentimento de vulnerabilidade, raiva, desordem do estresse pós-traumático, nevralgia crônica do trigêmeo.
Dra. Rita Guimarães
CRM PR 9009 - RQE 3040
Otorrinolaringologista
Otoneurologista
Hospital de Clínicas UFPR
Centro de Zumbido Curitiba
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