A saúde auditiva dos jovens 2

Com a pandemia e o isolamento social, milhares de pessoas estão em casa executando as suas atividades diárias para evitar aglomerações nas ruas. Por isso, agora existe um congestionamento de usuários da internet, redes sociais e outras tecnologias que permitem a comunicação. Já que a tecnologia está mais presente do que nunca na vida de toda a população, é importante percebermos a relação saúde-tecnologia que nos cerca. Com os fones de ouvido, por exemplo, e a má utilização dessa ferramenta, a saúde auditiva de muitos jovens está sendo colocada em risco, já que há pouco cuidado desse grupo com relação a essa área da saúde. Muitos jovens se expõem voluntariamente a níveis elevados de intensidade de ruído utilizando fones de ouvido em computadores e celulares sem preocupar-se com o tempo e a intensidade dessa exposição. As células auditivas morrem aos poucos dificultando perceber a perda auditiva aumentando ainda mais o risco de lesão. Zumbidos nos ouvidos, sensação de audição abafada e sensibilidade a sons são os primeiros sintomas da lesão das células auditivas pelo ruído intenso. De modo que, se não houver a devida proteção e tratamento adequado os danos auditivos podem ser progressivos e irreversíveis, ou seja, permanentes. Neste período em que o nosso isolamento tem uma razão maior, a manutenção da saúde de todos nós, vamos dar uma atenção especial para a qualidade da saúde auditiva relacionada ao uso dos fones de ouvido quer seja nas aulas on-line, chamadas de vídeo e no lazer dentro de casa. Acompanhe no próximo post da semana da juventude, os melhores tipos de fones de ouvido. Dra. Rita Guimarães CRM PR 9009 - RQE 3040 Otorrinolaringologista Otoneurologista Hospital de Clínicas UFPR Centro de Zumbido Curitiba

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