Deficiência auditiva: um diagnóstico

Rita de Cássia, otorrinolaringologista, explica quais os exames que ajudam a identificar a deficiência auditiva

A audição pode ser acompanhada desde o nascimento. Os recém-nascidos devem ser submetidos ao Teste de Emissões Otoacústicas Evocadas, mais conhecido como Teste da Orelhinha. Ele é eficaz para detectar perdas de audição precoce e os resultados podem ser confirmados com a realização de avaliações audiológicas complementares. "Se houverem suspeitas de surdez genética, o bebê também deve ser avaliado por meio do Teste de Surdez Genética. É um exame laboratorial especializado, que contribui para o diagnóstico correto do problema e para o acompanhamento profissional", afirma a otorrinolaringologista e otoneurologista Rita de Cássia Cassou Guimarães.

Outros exames, segundo a médica, podem ser realizados na infância, adolescência, juventude ou na fase adulta para avaliar como está a saúde dos ouvidos.

A audiometria tonal e vocal é uma avaliação que identifica os limiares da audição e pode quantificá-la e classificá-la em normal ou alterada. "A impedanciometria, ou imitanciometria, é um exame que mede a resistência da membrana do tímpano, verifica o funcionamento do sistema ossicular, da tuba auditiva e do tímpano e é eficaz para a identificação de otites, doenças da orelha média, como a otospongiose, e disfunções tubárias", aponta a Doutora.

Os testes vestibulares servem para o diagnóstico de vertigens e tonturas, questões ligadas ao sistema de equilíbrio do corpo. Este conjunto de avaliações busca identificar as labirintopatias, doenças que afetam o labirinto e prejudicam o equilíbrio corporal e a audição. "Estes exames ajudam o médico a elaborar o diagnóstico correto, com a investigação das possíveis causas, e a definir as estratégias de tratamento mais adequadas de acordo com o caso de cada paciente", enfatiza Rita, mestre em Clínica Cirúrgica pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

A Eletrococleografia é solicitada em casos de doenças do labirinto e o exame mede a pressão dos líquidos da orelha interna. A Audiometria do Tronco encefálico estuda as vias auditivas e pode ser usado para analisar o limiar de audição em crianças nas quais a audiometria convencional não pode ser realizada com precisão. É uma avaliação da audição a nível otoneurológico e auxilia na identificação de tumores e outras patologias otoneurológicas. "Já os testes de Processamento Auditivo Central são importantes para avaliar o grau de compreensão da fala", acrescenta, Rita, por fim.

A Dra. Rita Guimarães (CRM 9009) está à disposição para atender devido a quaisquer problemas citados acima, pelos telefones: (41) 3225-1665  e (41) 99216-9009, ou no endereço: Rua Fernando Simas, n° 705, nas Mercês, quarto andar, salas 41 e 42, Curitiba PR. Para contatos online, acesse o facebook: https://www.facebook.com/canaldoouvido?ref=hl, blog: http://canaldoouvido.blogspot.com, ou pelo email:ritaguimaraescwb@gmail.com.

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