Tumores na orelha: como cuidar e evitar?



Apesar de não serem muito lembrados, os tumores no ouvido existem, podendo ser observados tanto no ouvido interno quanto no ouvido externo. A doença não é restrita a alguma porção específica da orelha, podendo ser observada em diferentes partes, e que, dependendo do estado, as células cancerosas se comportam de formas diferentes – e, devido a isso, os sintomas, e, consequentemente a forma de tratamento varia de caso para caso.

Segundo a Dra. Rita de Cássia, as células cancerosas são medicamente chamadas de carcinoma espino celular ou carcinoma basocelular.  “A outra forma de câncer existente é o melanoma de orelha, porém, este é mais raro. Algumas vezes o carcinoma basocelular e melanoma maligno - tipos de câncer de pele, - aparecem na pele da orelha e, por isso, acabam sendo confundidos com câncer de orelha. Porém, especialistas em câncer, cirurgiões e médicos são capazes de detectar a diferença entre a doença de pele e o câncer de orelha” explica.

O tratamento de ambos os tumores pode ser feito de forma cirúrgica, com remoção da lesão e cuidados intensivos da proteção da exposição ao sol. “Vale relembrar que nem todos os tumores representam câncer. Existem os tumores benignos no conduto auditivo externo (osteomas) de crescimento lento e que podem ocluir parcial ou totalmente o conduto, causando perda de audição e retenção do cerume. Nesse caso, o tratamento pode ser cirúrgico, e é preciso que o paciente entenda que não se trata de um câncer, e sim de um tumor benigno”, exalta a Dra. Rita.

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